Dúvidas sobre taxas de cartão de crédito? Saiba aqui!

As vendas realizadas por cartão envolvem custos que precisam ser contabilizados e avaliados pelos gestores para evitar prejuízos: as taxas de cartão de crédito. Essas tarifas podem incluir aluguel da máquina, percentuais por transação, entre outros.

Nesse contexto, as empresas devem conhecer bem as taxas cobradas e se informar sobre as maquininhas de cartão para evitar problemas comuns, como a cobrança de taxas mais elevadas do que as esperadas.

Quer saber mais sobre o assunto? Neste texto, tiramos as principais dúvidas sobre as taxas de cartão! Aproveite a leitura!

Quais são as taxas de cartão de crédito?

Devido à comodidade de não precisar carregar dinheiro, muitas pessoas têm optado por fazer compras no cartão. No entanto, os comerciantes precisam ter atenção às taxas antes de começar a oferecer mais opções de pagamento para não acabar comprometendo a saúde financeira do seu negócio. Pensando nisso, explicamos a seguir cada tipo de tarifa cobrada!

Mensalidade

Muitas empresas cobram uma taxa de aluguel mensal da máquina de cartão. Essa taxa tem valor determinado previamente, mas o preço pago depende do modelo escolhido. Maquinetas móveis ou mobile costumam ser mais baratas do que as fixas, por exemplo.

Em alguns casos, também pode ser necessário pagar um valor no ato de adesão ao serviço da empresa. Essa taxa é paga apenas uma vez, no início do contrato, e é chamada de taxa de adesão.

Taxa de aquisição

Algumas empresas oferecem, ainda, a opção de comprar a máquina de cartão. Nesse caso, não é preciso pagar mensalidades, apenas o preço da maquininha. Contudo, isso não isenta o comerciante de ser cobrado pelas vendas, além de não necessariamente garantir a troca do aparelho em caso de problemas.

Tarifa de venda

Outro encargo é a taxa sobre a venda do produto. Nesse caso, a tarifa é variável e corresponde a um percentual sobre o valor da mercadoria vendida com o uso da máquina de cartão.

A porcentagem cobrada depende da empresa escolhida e do tipo de transação — crédito, débito ou parcelado, por exemplo. Em geral, a venda em parcelas é a que tem maior custo.

Quais os principais erros em relação a essas taxas?

Muitos comerciantes não compreendem bem as taxas de cartão e acabam tendo prejuízos. Assim, vale a pena conferir os erros mais comuns e entender como evitá-los.

Não conhecer as taxas

Um dos principais erros é não ter conhecimento das taxas de cartão de crédito cobradas pelas empresas responsáveis pelo processamento das vendas. A falta de informação leva os comerciantes a cometerem descuidos, como não controlar quais taxas estão sendo efetivamente cobradas e se elas estão de acordo com o que foi negociado junto à operadora. Com isso, os ganhos do negócio podem ser afetados.

Não lembrar do período de espera para recebimento

Uma desvantagem do uso das maquininhas é que o dinheiro não cai na mesma hora na conta do empreendedor. O período para recebimento vai variar de acordo com o tipo de pagamento e o prazo combinado com a operadora do cartão.

Para vendas a crédito, pode ser necessário esperar até um mês para receber. Assim, vale pesquisar bem e buscar opções que ofereçam não só menores custos, mas também prazos de espera inferiores.

Não escolher o aparelho certo

Antes de escolher uma máquina de cartão para a sua loja, não deixe de fazer uma pesquisa no mercado. É importante avaliar se a empresa costuma ter problemas com a autorização de pagamentos, atrasos nos recebimentos, defeitos nos leitores de cartão, entre outros inconvenientes que possam afetar a qualidade do atendimento ao cliente ou gerar prejuízo para o seu estabelecimento.

Procure, também, a opção que mais se adéque às demandas do negócio, inclusive as bandeiras de cartão mais usadas na sua região e as formas de pagamento indispensáveis para a empresa. Por exemplo, uma loja de móveis vai ter necessidades diferentes de um posto de gasolina. Enquanto o primeiro tipo de empreendimento precisa oferecer a possibilidade de pagamento a prazo, isso é facultativo para o último.

Como escolher a melhor maquininha de cartão de crédito?

Ainda tem dúvidas de como escolher a melhor maquininha de cartão de crédito para o seu negócio? Listamos algumas dicas para ajudar você nessa decisão. Confira neste tópico!

Procure uma opção que aceite mais de uma bandeira

Se você decidiu realizar vendas no cartão de crédito, busque uma máquina que aceite diferentes bandeiras. Aceitar múltiplas opções significa mais poder de venda para o seu negócio e maior possibilidade de aumentar a cartela de clientes.

As bandeiras mais comuns são Mastercard e Visa, mas a depender da localidade e do tipo de negócio vale receber cartões Elo, American Express ou até pagamentos com vale-alimentação e vale-refeição, como Sodexo, Ticket, VR Benefícios etc.

Compare as taxas de cartão

Apesar de não ser o único critério a ser observado, o lado financeiro não pode ser deixado de lado. Então, faça um comparativo entre as opções do mercado e verifique quais são as taxas e os valores exatos cobrados pelas empresas.

Veja a alternativa que mais se adapta às finanças do seu negócio e não esqueça de conferir o extrato eletrônico depois da contratação para garantir que as vendas estão sendo pagas corretamente — ou melhor ainda, optar por um sistema de conciliação que faça isso de maneira automática.

Prefira uma máquina com variedade de serviços

Pode ser interessante oferecer mais serviços no seu estabelecimento, como recarga de celular. Se for viável para o tipo de negócio e compatível com os produtos oferecidos, procure uma maquineta que tenha alternativas como essa.

Apesar das taxas de cartão de crédito, oferecer mais opções de pagamento pode aumentar as vendas, reduzir a inadimplência e até trazer mais credibilidade ao negócio. Então, é bom analisar a possibilidade de fazer uso das maquininhas. Se for contratar esse tipo de serviço para a sua loja, lembre-se de evitar perdas com a conciliação de cartões!

Gostou deste conteúdo? Então, assine a nossa newsletter e tenha acesso a mais informações relevantes para a gestão financeira do seu negócio!